(Jair Do Cavaquinho/ Colombo)
Letra:
Voltar
Eu te quero ainda
Volta ao nosso ninho
Não me acostumo
A viver sozinho
Nosso barracão ficou vazio
Desde quando resolveste me deixar
A tristeza foi morar comigo
Só por deboche ainda vives a cantar assim
Laialaia, laialaia, laialaia
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Vídeo do show no Circo Voador. 29 de agosto.
Esta Melodia :
Agradecimentos a Nathalia Toledo que fez a filmagem e disponibilizou o vídeo.
Vídeo exibido hoje dia 29 no jornal da Globo.
O Jornal da Globo conversou com Marisa e os diretores do Documentário no dia da estréia.
Veja o vídeo:
Fonte: Globo vídeos
Hoje foi a estréia nacional do Documentário O Mistério do Samba. Por isso o Blog Marisa e cia destaca alguns lugares e horários onde o Documentário está passando.
Brasilia :
Salas:
Cine Academia, Academia 1 - 16h - 17h50 - 19h40 - 21h30
Embracine Casa Park, 06 - 14h50 - 16h40 - 18h20 - 20h - 21h40
Salvador : Salas:
Sala UFBA, 1 - 14h50 - 18h50
exceto seg às 18h50
Belo Horizonte : Salas:
Espaço Usiminas Belas Artes, 01 - sex - 21h20 - pré-estréia
Rio de Janeiro : Salas:
Armazém Digital, 1 - 15h - 16h50 - 18h40 - 20h30
Espaço Rio Design , 02 - 14h - 16h - 18h - 20h - 22h
Unibanco Arteplex, 05 - 14h30 - 16h20 - 18h10 - 20h - 21h50
exceto seg às 21h50
São Paulo : Salas:
Cine Bombril, 01 - 14h - 15h50 - 19h20 - 21h10
Cine IG, 01 - 14h - 15h50 - 17h40 - 19h30 - 21h30
Espaço Unibanco de Cinema, 03 - 14h30 - 16h20 - 18h10 - 20h - 21h50
Espaço Unibanco de Cinema Pompéia, 09 - 13h30 - 15h30 - 17h30 - 19h30 - 21h30
Frei Caneca Unibanco Arteplex, 09 - 13h30 - 15h30 - 17h30 - 19h30 - 21h30
exceto ter às 21h30
Fortaleza:
(IDEM, BRA, 2008). UNIBANCO 2 - 14H30, 16H20, 18H10, 20H E 21H50.
Atenção para o horário de postagem: Madrugada de sexta para sabado dia 30 de agosto de 2008 2hrs e 06min
12 comentários:
Em cima da hora hein
esseblog tá bombando mesmo!!!
vida longa à este espaço
Bjs Vanuza!!
Oi pessoal, vi que a Vanuza colocou horários de algumas cidades. Estou colocando os horários daqui de Fortaleza!
O MISTÉRIO DO SAMBA
(IDEM, BRA, 2008). UNIBANCO 2 - 14H30, 16H20, 18H10, 20H E 21H50.
De Carolina Jabor e Lula Buarque de Hollanda. A cantora Marisa Monte conduz uma série de entrevistas que formam um painel do cotidiano e as histórias da Velha Guarda da Portela, grupo de veteranos artistas de uma das escolas de samba mais populares do Rio de Janeiro. Documentário. 88 min. Livre.
é claro, vou assistir mais umas duas vezes, pelo menos! Vale ressaltar que aqui em Fortaleza eu perguntei até quando o filme estará em cartaz e a moça respondeu que provavelmente até quinta-feira!!! Tomara que não seja verdade!!!Corram!!!
Van, como vc é rápida no gatilho! rsrsr.
Eu vi esse video no Jornal. Esperei até a 1h da manhã, caindo de sono, pra ver esse vídeo, que fechou o Jornal. A Marisa falou bem pouquinho, mas tá bom.
Nossa, Su, será que o filme vai ficar tão pouquinho tempo em cartaz? Vou correr!!
Crítica do filme,publicado pela Folha de S Paulo ontem.
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São Paulo, sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Crítica/"O Mistério do Samba"
Produção de Marisa Monte celebra Portela como escola de vida
Documentário reconstrói os passos da cultura do samba carioca com entrevistas preciosas, feitas ao longo de 10 anos
JOSÉ GERALDO COUTO
COLUNISTA DA FOLHA
Alguém já disse que o documentário "O Mistério do Samba" é o nosso "Buena Vista Social Club".
Os dois filmes, de fato, têm muito em comum. Assim como o documentário de Wim Wenders sobre veteranos músicos cubanos, trata-se aqui de reconstruir os passos e laços de toda uma cultura -no caso, a cultura do samba carioca, mais exatamente da Portela, um de seus pilares mais sólidos.
Poucas vezes a expressão "escola de samba" fez tanto sentido. Mais do que recuperar músicos esquecidos, na esteira do que Paulinho da Viola realizara já nos anos 60, o que Marisa Monte e a dupla de cineastas Carolina Jabor e Lula Buarque de Hollanda fazem é o registro vivo de uma arte coletiva em perpétuo movimento.
Nesse sentido, um dos momentos mais significativos do filme, e talvez o mais comovente, é aquele em que a quase nonagenária pastora Eunice ensina a um grupo de meninos e meninas os passos do "miudinho", que ela aprendeu diretamente com Paulo da Portela (1901-1949), fundador e figura mítica da escola.
Na fala mansa de Eunice há nostalgia, mas também um humor gaiato e sensual.
Entre ela e as crianças, passaram-se várias gerações de sambistas fabulosos, e é o amoroso fio condutor entre eles que o filme reconstitui com reverência e delicadeza.
Dois dos mais veteranos -Argemiro Patrocínio e Jair do Cavaquinho- morreram depois das filmagens, o que torna ainda mais preciosos os seus depoimentos lúcidos e bem-humorados, tanto quanto o registro de seu canto e sua dança.
A ponte entre a Velha Guarda e Marisa, tanto em termos de geração como de formação, é feita pelo sempre simpático e luminoso Paulinho da Viola.
É numa conversa entre os dois que a cantora explicita o que a levou a buscar a Velha Guarda: "Eu sentia que o mundo poderia ser melhor com esses sambas".
Outra passagem extraordinária, porque ditada pelo acaso, é aquela em que uma senhora vem pela rua com sua sacola de compras e, ao ouvir o samba que rola na quadra da escola, passa a sambar na calçada como uma passista de primeira.
Captar essa interação entre o samba e o ambiente social que o produz é uma das maiores virtudes do documentário.
Letras esquecidas
Outro grande mérito é o de acompanhar os passos de Marisa Monte na tentativa de recuperar composições aparentemente esquecidas.
Com infinita paciência, a cantora conversa com os remanescentes e descendentes da Velha Guarda, puxando de um a lembrança de uma estrofe, de outro a rima de um verso, de outro a história de um refrão.
A cena em que a viúva do grande compositor Manacéa encontra uma gaveta cheia de fitas cassete e letras datilografadas dá ao fato a dimensão de um achado arqueológico, e não é para menos. Há, ali, para usar uma linguagem de samba-enredo, uma riqueza sem igual.
As imagens "atuais" se alternam com material de arquivo e trechos de uma espécie de "making of" do disco que Marisa Monte gravou com a Velha Guarda no final dos anos 90.
É curioso notar, por exemplo, que Monarco se tornou um cantor melhor com a idade, a experiência e a rouquidão. Ou constatar a importância permanente das mulheres: embora não compusessem, eram sempre as pastoras que decidiam se um samba seria adotado ou não pela escola.
O filme, em suma, condensa o que o samba tem de melhor -elegância, sensualidade, paixão-, embalado no manto azul e branco da Portela.
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O MISTÉRIO DO SAMBA
Produção: Brasil, 2008
Direção: Carolina Jabor e Lula Buarque de Hollanda
Onde: estréia hoje no Espaço Unibanco, iG Cine e circuito
Classificação indicativa: livre
Avaliação: ótimo
Opa opa! Olha meu vídeo aí, rapaz! hehe
Fui eu que filmei ontem!
Gostei de vê-lo por aqui.. :)
Beijos.
Nathalia seja bem vinda.
Não sabia que o vídeo é seu, mas aproveito para agradecer por vc tê-lo disponibilizado no youtube e também pela filmagem que ficou excelente. Foi o melhor que achei por isso coloquei aqui.
Vou colocar uma observação no post dizendo que o vídeo é seu.
Bjos
Fui ao lindo show e escrevi uma resenha, espero q entedam um pouco como foi a bela noite...
Show marcante no Circo Voador, que ficou “gravado nas retinas” (como diria Marisa) de quem viu e se emocionou com tantos sorrisos, tantas lágrimas, tanta alegria em fazer samba!!
O show começou com mais de uma hora de atraso, provavelmente devido à chuva, e durou quase 2 horas com algumas inserções do filme “O mistério do samba”. Lá pras 00:10h os integrantes da Velha Guarda foram entrando, Monarco, apoiado em seus amigos até chegar ao seu assento, foi extremamente aplaudido e se emocionou antes mesmo de começar o show, logo atrás vieram as pastoras, muito simpáticas, Tia Surica a mais de todas, distribuía sorrisos e Tchauzinhos.
Começa o show com Mauro Diniz, que cantou umas 5 músicas, depois veio Diogo Nogueira, botando o pessoal pra balançar com músicas de Zeca Pagodinho. Teresa Cristina disputou o troféu de “quem mais se emocionou” com Monarco e foi às lágrimas logo que começou a cantar “Quantas lágrimas” (muito lindo!) e irradiou felicidade e satisfação por estar ali até o fim do show.
Chega o momento mais esperado por todos, Marisa Monte linda com o barrigão, super ovacionada, canta e encanta com “Volta, meu amor”, “Dança da solidão”, uma que não conhecia e “Esta melodia”, o público cantando muito alto. A cantora deixa o palco por pouco tempo e retorna para cantar “Volta”(Volta, vem cantar...) - Monarco também canta aqui - e para encerrar chama os amigos Teresa e Diogo para o palco novamente - Teresa que neste momento fica no centro do palco, entre Marisa e Diogo, cede o lugar para Marisa que em seguida, num gesto de humildade e camaradagem, o cede para Diogo... – e mais uma vez saem todos do palco para depois do tradicional “Mais um! Mais um!”, reassumirem seus lugares para cantar e fechar o show com “Foi um rio que passou em minha vida”. Alguns pastores e pastoras ainda mostraram samba no pé, encerrando assim esse belíssimo espetáculo.
Nossa!! Fiquei tão feliz por saber que aqui em Salvador o documentário vai passar na Ufba.
Agora vou assistir quantas vezes quiser!!
Que legal!!!!
Van, eu só tenho essa música com a Velha Guarda, sem a participação da Marisa, no CD Tudo Azul. me manda, quando puder, essa versão por e-mail!!!
O filme não veio aqui pra Goiânia, acredita?? Eu até agora tô na expectativa de que ainda lance por aqui. Será??? Van, o filme foi pra aí?
Bjoss...
Que linda essa música, com a participação da MM!!!!!tem no cd do seu Jair???
O samba tratado com o maior respeito... lindo
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